O Laboratório de Sismologia (LabSis), da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN), e o campus João Câmara, do Instituto Federal do
Rio Grande do Norte (IFRN), realizam uma série de palestras com
profissionais da sismologia nacional, técnicos e pessoas que vivenciaram
o terremoto de João Câmara, que completa 30 anos.
As atividades começam em Natal, no dia 29 de novembro, das 8h às 18h, no anfiteatro do Centro de Ciências Exatas e da Terra (CCET). O encerramento acontece no Clube de Radioamadores do RN, com o lançamento do livro João Câmara, 1986: Os abalos sísmicos e seus efeitos”, do professor Mário Takeya.
Em João Câmara, as atividades seguem no dia 30 de novembro, no campus local do IFRN, das 9h às 15h30. Nomes importantes da sismologia do Brasil estarão presentes, como Joaquim Ferreira, Alberto Veloso e Marcelo Assumpção.
“Não poderíamos deixar de relembrar um acontecimento tão importante quanto esse. O sismo que ocorreu em 1986 abalou todo o país e mexeu diretamente com muitas famílias. Vamos rememorar e homenagear todos aqueles que trabalharam na época”, explica o coordenador do LabSis, professor Aderson Nascimento.
O sismo de João Câmara foi o de maior magnitude em uma série de eventos sísmicos que tiveram início no ano de 1986. O primeiro tremor – sentido inclusive em Natal – alcançou 4.3 na Escala Richter. No mês seguinte ao primeiro, mais dois eventos sísmicos ocorreram, em escalas 4.3 e 4.4. O terremoto principal aconteceu no dia 30 de novembro, com magnitude de 5.1, seguido por milhares de réplicas. Estes eventos sísmicos são considerados a sequência sísmica mais estudada do Brasil.
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