Endometriose é uma doença que afeta mulheres na fase da vida em que
menstruam, ou seja, do início da adolescência à menopausa, podendo
causar diversos sintomas: cólicas menstruais muito fortes, dor durante a
relação sexual no fundo da vagina, dor na região pélvica fora do
período menstrual, dor para evacuar ou urinar no período menstrual e
dificuldade para engravidar. Mas também, há mulheres que não apresentam
nenhum sintoma!
O endométrio é um tecido vascularizado que reveste a parede interna
do útero. O problema, que se configura como uma doença em que parte do
sangue que deveria ser expelida fica acumulada na cavidade abdominal, é
conhecido há pelo menos 150 anos, porém se percebeu (com bons
resultados) somente há quinze anos que, por meio de exames de imagem
como o ultrassom transvaginal e a ressonância magnética da pelve, que é
possível reconhecer boa parte das lesões da endometriose. Dessa forma,
muitas mulheres que apresentavam esses sintomas e não sabiam a causa
passaram a ter um diagnóstico. E assim, puderam realizar tratamentos
adequados para suas queixas clínicas.
Na maior parte dos casos, tratar endometriose de mulheres que têm dor
e não desejam engravidar no momento significa usar hormônios
anticoncepcionais e fazer os exames de imagem periodicamente. Essa
escolha pode ser mantida, caso os sintomas melhorem e a doença não
cresça, o que ocorre em torno de 60 a 70% das vezes. Caso contrário, a
remoção cirúrgica das lesões pode ser necessária, o que contribui para a
melhora clínica em 80 a 90% das pacientes. Além disso, recomendações
comuns no cuidado da saúde, como boa alimentação e prática de exercícios
físicos, contribuem para o sucesso do tratamento! Via Veja.
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