O
ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou
soltar o empresário Eike Batista. A prisão foi decretada pelo juiz
Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, como resultado da
Operação Eficiência, um desdobramento da Lava Jato. Em sua decisão,
Mendes argumentou que o perigo que Eike oferece à ordem pública ou à
instrução do processo "pode ser mitigado por medidas cautelares menos
gravosas do que a prisão". Entre as medidas cautelares sugeridas por ele
estão a prisão domiciliar ou o monitoramento por tornozeleira
eletrônica. O ministro do STF também alegou que os crimes que Eike teria
cometido "estariam ligados à atuação de um grupo político, atualmente
afastado da gestão pública". No início do mês, Mendes já havia negado um
pedido de liberdade feito pela defesa do empresário. Outros dois habeas
corpus foram negados por outras instâncias da Justiça anteriormente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário