Apoio
da imprensa comercial não faltou ao governo Temer. Primeiro para
esconder a greve geral desta sexta-feira 28 de abril. Depois para
desconstruir o que organizadores e analistas classificaram como o maior
movimento do gênero desde a ditadura. Integrantes do governo se ocuparam
de câmeras e microfones com a tentativa de desqualificar. Um deles, o
ministro da Justiça, Osmar Serraglio, chegou a dizer: “Se tivéssemos
aquelas multidões que tivemos quando mobilizamos em busca do
impeachment, teria repercussão”.
Os movimentos, entretanto, não se surpreendem nem se incomodam com o
que consideram uma desfaçatez. O objetivo da greve geral em nenhum
momento foi convocar multidões às ruas. “A população atendeu aos apelos
das centrais e ficou em casa. Foi como a canção do Raul Seixas, O Dia em
que a Terra Parou. Podemos dizer com tranquilidade que São Paulo parou.
E o Brasil todo foi sacudido pela greve geral”, afirmou Raimundo
Bonfim, coordenador da Frente Brasil Popular. O presidente da CTB
endossou: “O Brasil cantou Raul”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário