O diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP), Aurélio Amaral, disse que para um país produtor
de cana e maior produtor de açúcar do mundo, o Brasil importou muito
etanol no primeiro trimestre. “Foi uma elevação de 403% nos primeiros
três meses do ano”, disse Amaral. Na visão do diretor, o aumento chama
atenção, mas, ele ponderou, que, por questões tributárias, que
influenciam a formação do preço no mercado, e de infraestrutura, o
Brasil virou um país importador de derivados.
“Estamos importando
muita gasolina também em uma quantidade muito grande, quase 70% de
aumento, porque o nosso parque de refino não dá conta. Temos grandes
desafios de infraestrutura para resolver. É isso que a ANP vem
trabalhando de forma a subsidiar, com estes estudos, o governo para que a
gente possa formular política para ir buscar superar este gap
[lacuna]”, disse após participar da apresentação dos dados do mercado de
combustíveis no Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis
(IBP), no centro do Rio.
Amaral disse que os dados do segundo
trimestre ainda não estão fechados, mas a tendência é de queda no
patamar registrado entre janeiro e março. “A gente ainda não tem esse
número [segundo trimestre]. Esse é um número do nosso boletim do
primeiro trimestre, agora, como entrou a safra, houve um aumento da
safra, entrou a produção e o etanol voltou a ser competitivo, a
tendência desse número é reduzir um pouco em função do próprio início da
safra e da produção do Centro-Sul, que entra forte agora neste
período”, disse.
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