A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF)
iniciaram, nas primeiras horas de hoje (5), uma nova fase da Operação
Ponto Final, desencadeada na última segunda-feira (3) e que já prendeu
11 pessoas por envolvimento em irregularidades no transporte público do
Rio de Janeiro. Entre as pessoas presas na operação, está o empresário
Jacob Barata Filho, detido no Aeroporto Internacional do Galeão quando
tentava embarcar para Portugal.
Nesta fase da Operação Ponto
Final, agentes da PF, em conjunto com o Ministério Público Federal,
cumprem mais quatro mandados expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do
Rio. Desses, três são de busca e apreensão e um de condução coercitiva,
todos na capital fluminense, segundo nota da Polícia Federal.
A Operação Ponto Final tem por objetivo desarticular organização
criminosa que atuava no setor de transportes do Rio. Desde o início, a
PF já cumpriu cerca de 30 mandados de busca e apreensão.
Os
empresários presos são acusados de desvios de cerca de R$ 500 milhões.
Os 11 presos, dez dos quais estão na Cadeia Pública José Frederico
Marques, em Benfica, na região central do Rio, são Jacob Barata Filho,
Marcelo Traça Gonçalves, Lelis Marcos Teixeira, João Augusto Morais
Monteiro, Marcelo Marques Pereira de Miranda, Carlos Roberto Alves,
Otacílio de Almeida Monteiro, Eneas da Silva Bueno, Claudio Sá Garcia de
Freitas e David Augusto da Câmara Sampaio.
Além de Jacob Barata
Filho, estão presos outros empresários, funcionários públicos ligados a
órgãos de fiscalização do transporte público – como o ex-presidente do
Detro Rogério Onofre, preso pela Polícia Federal em Florianópolis – e
políticos.
O conselheiro da Federação das Empresas de Transportes
de Passageiros do Estado do Rio José Carlos Reis, também envolvido no
esquema, encontra-se em Portugal, mas já consta da lista de foragidos da
Interpol – a Polícia Internacional.
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