Sol, calor e férias escolares: é no verão
que muitos não resistem à tentação de ir à praia e aproveitar este
período em frente ao mar. Com o clima de despreocupação, o cuidado com a
alimentação pode ficar um pouco de lado, quando recorremos a
alternativas menos saudáveis na hora de matar a fome – inclusive por
conta da comodidade, já que não é raro encontrarmos ambulantes e
quiosques com cardápios recheados por pastéis, espetinhos, porções
fritas e salgadinhos, além da ampla variedade de bebidas doces,
gaseificadas e alcoólicas.
Todo esse cenário pode colocar a saúde digestiva em risco: o consumo
em excesso desses alimentos pode agredir a mucosa do estômago e o
consumo bebidas alcoólicas aumenta o nível de acidez do suco gástrico,
podendo provocar gastrite e, em casos mais graves, úlcera. Por isso,
frituras, alimentos industrializados, enlatados, café, chocolate,
pimenta, bebidas alcóolicas e açúcar devem ser ingeridas com moderação.
Além da gastrite, outro problema recorrente nessa época do ano
caracteriza-se pela infecção intestinal ou gastroenterite aguda, cujos
sintomas são diarreia e, em casos mais intensos, vômitos e febre. A
infecção, em geral, é causada por água ou verduras contaminadas, e por
intoxicação alimentar, originada por comidas deterioradas devido ao
calor. O contágio acontece pelo ar e por alimentos, objetos ou mãos
contaminadas. A bactéria mais comum é a conhecida Salmonela.
Dr. Tomazo Franzini, diretor da Sociedade Brasileira de Endoscopia
Digestiva (SOBED), dá dicas para que essas condições sejam evitadas,
sobretudo nas épocas mais quentes do ano. Confira:
Temperatura adequada
É fundamental atentar-se ao armazenamento dos alimentos em temperatura adequada, sempre buscando por escolhas que agridam menos a saúde digestiva. Não os deixe fora da geladeira por muito tempo e, quando viajar, leve-os em caixas de isopor ou bolsas térmicas.
É fundamental atentar-se ao armazenamento dos alimentos em temperatura adequada, sempre buscando por escolhas que agridam menos a saúde digestiva. Não os deixe fora da geladeira por muito tempo e, quando viajar, leve-os em caixas de isopor ou bolsas térmicas.
Evite alternativas pré-cozidas
Ou seja, se possível, evite aqueles itens já assados ou fritos – após a cocção, não há mais nenhuma etapa para eliminação de bactérias e, com o passar do tempo e o calor, as chances de estragar são maiores.
Ou seja, se possível, evite aqueles itens já assados ou fritos – após a cocção, não há mais nenhuma etapa para eliminação de bactérias e, com o passar do tempo e o calor, as chances de estragar são maiores.
Práticos e saudáveis
Caso não possa manter a refrigeração adequada, leve frutas frescas e secas, e biscoitos de polvilho. No caso de sanduíches naturais, eles precisam ser bem conservados, servindo como fonte de proteína – melhor deixar sem molho.
Caso não possa manter a refrigeração adequada, leve frutas frescas e secas, e biscoitos de polvilho. No caso de sanduíches naturais, eles precisam ser bem conservados, servindo como fonte de proteína – melhor deixar sem molho.
Fique bem hidratado!
Principalmente no calor, é indicado que se beba bastante água, sucos naturais e água de coco, por exemplo. Se for compra-los na praia, observe se o lacre não está violado e se a validade está dentro do prazo. Nunca beba água da torneira.
Principalmente no calor, é indicado que se beba bastante água, sucos naturais e água de coco, por exemplo. Se for compra-los na praia, observe se o lacre não está violado e se a validade está dentro do prazo. Nunca beba água da torneira.
Reconheça a contaminação
Impossível levar suas próprias comidinhas para a praia? Então fique de olho nos ambientes e nos funcionários. Veja se os cabelos estão presos, se os aventais estão higienizados e a limpeza dos recipientes. A contaminação pode ser física, química e biológica. No primeiro caso, é visível: há presença de impurezas no prato, como pedras, areia ou cabelo. Quando química, acontece em decorrência da presença de produtos contaminantes, como inseticida; a biológica é causada por fungos, bactérias e vermes.
Impossível levar suas próprias comidinhas para a praia? Então fique de olho nos ambientes e nos funcionários. Veja se os cabelos estão presos, se os aventais estão higienizados e a limpeza dos recipientes. A contaminação pode ser física, química e biológica. No primeiro caso, é visível: há presença de impurezas no prato, como pedras, areia ou cabelo. Quando química, acontece em decorrência da presença de produtos contaminantes, como inseticida; a biológica é causada por fungos, bactérias e vermes.
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