O autor do ataque que matou 17 pessoas em uma escola de ensino médio
da Flórida, nos EUA, nesta semana foi visto treinando mira no quintal da
sua residência.
O flagrante, obtido pela CNN, foi feito por um
vizinho, em outubro do ano passado. Ele gravou imagens de Nikolas Cruz,
de 19 anos, apontando uma pistola - provavelmente de ar comprimido -
para alvos aleatórios. Ele teria disparado algumas vezes.
Logo
após o massacre, Nikolas conseguiu fugir da cena do ataque no meio da
multidão de alunos desesperados e, em seguida, visitou dois restaurantes
de fast food, McDonald's e Subway, além de uma loja do Walmart. O
ex-aluno da instituição Marjory Stoneman Douglas, atingida pela
tragédia, foi preso mais de uma hora após o crime.
O FBI, polícia federal dos EUA, já tinha sido alertado sobre Cruz,
quando um usuário do Youtube denunciou um comentário do ano passado no
site feito pelo jovem. Na publicação, ele dizia seria um "atirador de
escola" profissional.
Um aluno contou à agência de notícias
Reuters que Cruz era "louco por armas". Chad Williams, de 18 anos, disse
que o atirador tinha costume de disparar o alarme de incêndio
repentinamente antes de se expulso:
— Ele era meio abandonado. Não tinha muitos amigos — contou.
No
dia do massacre, Nikolas pediu um carro do Uber e foi até a escola. O
trajeto durou 13 minutos. O jovem, que fora expulso do colégio no ano
passado, entrou no local com uma bolsa, onde estava o fuzil AR-15, e uma
mochila, com munição. Ele começou a abrir fogo no primeiro andar.
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