A ociosidade da indústria da construção recuou em janeiro para 40%,
nível que, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), é o menor
desde julho de 2015. De acordo com a sondagem do setor divulgada hoje
(28) pela entidade, o nível de utilização da capacidade de operação do
setor marcou 60% em janeiro.
Apesar de estar três pontos percentuais abaixo da média histórica
para o mês, este percentual está dois pontos acima do registrado em
dezembro, e cinco pontos acima do registrado em janeiro do passado.
O
nível de atividade e o número de empregados registraram queda em
janeiro, atingindo respectivamente 45,6 e 43,9 pontos. Esses indicadores
variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam crescimento e abaixo,
queda. Na comparação com janeiro do ano passado, os indicadores
cresceram, respectivamente, 6,3 e 5,5 pontos.
O Índice de
Confiança do Empresário da Construção caiu, passando de 57 pontos em
janeiro para 56,3 pontos em fevereiro. De acordo com a CNI, o fato de o
índice seguir acima dos 50 pontos "sinaliza confiança dos empresários do
setor da construção".
O indicador de expectativa caiu 1,6 ponto,
atingindo 59,8 pontos. O indicador de condições atuais aponta para
piora das condições correntes de negócio, mantendo-se estável em 49,1.
O
indicador de intenção de investimento permaneceu estável em 32,1 pontos
em fevereiro. Quanto maior o índice, que varia de 0 a 100, maior é a
intenção de investimento.
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