Três pessoas foram mortas na manhã desta terça-feira por um marroquino
de 26 anos que disparou contra diferentes vítimas na cidade de
Carcassonne, no Sul da França, e depois invadiu um supermercado em
Trèbes, onde se refugiou fazendo reféns. Forças de segurança cercaram o
estabelecimento e começaram a negociar com o criminoso. Após cerca de
quatro horas de tensão, ele acabou morto a tiros. O caso está sendo
tratado pelo governo francês como um atentado terrorista. Cinco pessoas
ficaram feridas, sendo que três estão em estado grave.
O atirador foi identificado pelo governo francês como Redouane Lakdim,
de nacionalidade marroquina e morador de Carcassonne, cidade turística
conhecida por seu centro medieval. Segundo o ministro do Interior,
Gérard Collomb, ele era conhecido da polícia por causa de pequenos
crimes e posse de drogas. "Nós o havíamos monitorado, mas pensamos que
não havia radicalização", disse o ministro, que foi ao local do ataque.
Sem fornecer provas, o Estado Islâmico reivindicou o atentado em um
comunicado na internet, afirmando que o atirador era um "soldado do
califado".
Antes da declaração do ministro, o jornal "Le Parisien" disse que Lakdim
era conhecido dos serviços de inteligência franceses. Segundo o jornal,
ele era ativo em redes sociais salafistas, a corrente mais ortodoxa e
radical do Islã. "Le Parisien" disse ainda que o atirador era suspeito
de ter viajado para a Síria.
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