O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, moderou (23) na
sexta-feira sua proibição de que os transexuais sirvam nas Forças
Armadas do país, cuja participação ficou agora restrita a
"circunstâncias limitadas". A informação é da agência de notícias
espanhola EFE.
A Casa Branca disse que as pessoas com "um
histórico de disforia de gênero ficam desqualificadas do serviço
militar, exceto sob circunstâncias limitadas". A "disforia de gênero",
de acordo com o governo norte-americano, define "aquelas pessoas que
podem precisar de tratamento médico substancial, incluindo remédios e
cirurgia".
A ordem dá para o Pentágono a atribuição de "exercer
sua autoridade com objetivo de implementar qualquer política apropriada
relativa ao serviço militar das pessoas transgêneras".
O
memorando substitui um anterior que Trump assinou em agosto do ano
passado, que proibia toda participação de transexuais das Forças Armadas
e que os tribunais bloquearam.
Naquela ocasião, a ordem de Trump
reverteu as mudanças aprovadas pelo ex-presidente Barack Obama para
abrir as Forças Armadas aos transgêneros em 2016, poucos meses antes de
deixar a Casa Branca.
Na opinião de Trump, o governo de Obama
tomou a decisão sem provas suficientes de que a mudança "não impediria a
eficácia nem a letalidade militar, nem alteraria a coesão interna e
também não afetaria os recursos militares".
Trump tinha anunciado
um mês antes a sua decisão de proibir que transexuais servissem em
qualquer corpo das Forças Armadas dos EUA após ter consultado, segundo
afirmou, seus "generais e especialistas militares".
Em um
comunicado, a Casa Branca disse que "a nova política permitirá que as
Forças Armadas estabeleçam padrões de saúde física e mental, igualmente
para todos os indivíduos que querem se alistar e lutar".
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