O Governo do Estado ofereceu cinco propostas para evitar a greve dos
professores iniciada nessa quinta-feira, 23, mas nenhuma foi aceita pela
categoria. A informação foi repassada em nota da Secretaria da
Educação.
Veja nota na íntegra:
A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura do RN lamenta a
greve dos professores que atinge uma parte da rede estadual de ensino. A
pasta comunica que as propostas para atender a demanda de atualização
do Piso Salarial do magistério foram apresentadas, expressando o empenho
do Governo de garantir a valorização dos professores e a normalidade do
ano letivo.
Após estudos criteriosos, a Secretaria de Educação do RN enviou
dois documentos ao Sindicato com a apresentação de cinco propostas,
contemplando servidores ativos e inativos, sem distinção. Todas as
propostas apresentadas foram rejeitadas pela categoria, que tem seus
salários pagos dentro do mês trabalhado e tem a garantia do reajuste
salarial.
As propostas foram:
• 1ª Proposta: reajuste de 6,81% parcelado de julho a novembro para ativos e inativos;
• 2ª Proposta: reajuste parcelado em junho (3%) e setembro (3,81%) para ativos e inativos;
• 3ª Proposta: reajuste de 6,81% parcelado de abril a setembro para ativos e inativos;
• 4ª Proposta: reajuste de 3% em junho para ativos e inativos. Em
julho seria pago mais 3,81% para os servidores da ativa e essa mesma
porcentagem seria paga para os inativos no mês de setembro;
• 5ª Proposta: reajuste de 6,81% para ativos em abril e os
inativos receberiam em 5 parcelas de 1% e a 6ª parcela de 1,81%, entre
os meses de abril a setembro.
As propostas foram feitas dentro das condições que o Governo tem
para suportar o pagamento, honrando todos os compromissos com os
educadores.
Na última segunda (19), a convite da secretária Cláudia Santa
Rosa, dirigentes do SINTE/RN estiveram na sede da SEEC para conhecer as
quatro últimas propostas, sendo que a primeira foi rejeitada pelo
sindicato na sexta-feira passada (16), e ouvir esclarecimentos sobre os
recursos da educação estadual. O diálogo com a categoria sempre foi
aberto, frequente e estreito. A SEEC destaca que, neste momento, o RN é
um dos poucos estados que discute a atualização dos vencimentos dos
educadores. Cada estado tem feito da maneira que as finanças permitem.
A SEEC convida a todos para refletir sobre os prejuízos que uma
greve gera para os estudantes e apela para a categoria reavaliar o
posicionamento.
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