Cerca de 124 milhões de pessoas em 51 países enfrentaram graves
crises de alimentos em 2017, número que representa um claro aumento
sobretudo pelos conflitos cada vez mais intensos e prolongados, advertiu
a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira (22). A
informação é da Agência EFE.
O relatório mundial de crises de
alimentos, elaborado por diversas agências das Nações Unidas e outros
parceiros, destaca que a quantidade de pessoas com fome aguda no mundo
aumentou em 11 milhões (11% anual) se comparados os mesmos 45 países
analisados neste ano e no anterior.
Em 2016, foram contabilizadas
108 milhões de pessoas que sofriam com grave insegurança alimentícia em
48 países, frente às 80 milhões calculadas em 2015.
"Duas a cada
três pessoas com fome procedem de países que vivem crises prolongadas",
explicou em conferência o diretor-geral da ONU para a Alimentação e a
Agricultura (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva.
As piores
crises de alimentos de 2017 se localizaram no Nordeste da Nigéria, na
Somália, no Iêmen e no Sudão do Sul, onde havia 32 milhões de pessoas
que necessitavam assistência urgente, 16% a mais que um ano antes.
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