A Operação Ressonância,
desencadeada na manhã de hoje (4), em ação conjunta do Ministério
Público Federal (MPF) com a Polícia Federal (PF), tem por objetivo
aprofundar as investigações sobre contratos na área da saúde, celebrados
pelo estado do Rio de Janeiro e o Instituto Nacional de Traumatologia e
Ortopedia Jamil Haddad (Into), na administração do ex-governador Sérgio
Cabral, atualmente preso no Rio de Janeiro.
Determinada pela 7ª Vara Federal Criminal, a operação cumpre mandados
de prisão preventiva de 13 pessoas e temporária de nove, além da busca e
apreensão em 44 endereços. Também foi decretado o bloqueio de bens dos
investigados no valor de R$ 1,2 bilhão.
Um desdobramento da Operação Fratura Exposta,
órgãos de controle como o Conselho de Defesa Administrativa (Cade), o
Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral da União (CGU)
uniram esforços e identificaram um cartel de fornecedores que atuou
entre os anos de 1996 e 2017, no Into.
Segundo informações do MPF, a empresa Oscar Iskin, do empresário
Miguel Iskin, era a líder do cartel formado por pelo menos 33 empresas,
algumas delas atuando como laranjas das demais, que se organizavam no
chamado “clube do pregão internacional”.
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