Nos últimos anos, o Brasil aumentou os investimentos em educação
infantil até os 5 anos de idade, e ficou à frente de países
latino-americanos, de acordo com o relatório Education at a Glance 2018
(Um olhar sobre a educação, em tradução livre), publicado hoje (11)
pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O montante gasto por criança, no entanto, ainda é pouco e está entre os mais baixos dos países analisados.
Segundo o relatório, o Brasil passou de um investimento equivalente a
0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas pelo
país, em 2010, para o equivalente a 0,7% em 2015 em creches e
pré-escolas.
O nível de investimento está abaixo da média dos 35 países que
compõem a OCDE, que é 0,8% do PIB, mas está acima de países da América
Latina, como Argentina, Colômbia, Costa Rica e México.
Apesar disso, o Brasil investe apenas US$ 3,8 mil por criança por ano
nas creches públicas, um dos mais baixos investimentos, tanto entre os
países membros da OCDE, maioria formada por países ricos, quanto entre
as economias parceiras.
“Há uma consciência crescente do papel fundamental que a educação e
os cuidados na primeira infância desempenham no desenvolvimento,
aprendizagem e bem-estar das crianças”, diz o relatório.
E acrescenta: “Pesquisas mostram que o desenvolvimento de áreas de
grande importância, como controle emocional, habilidades sociais,
linguagem e contagem, atinge o auge nos primeiros 3 anos de vida de uma
criança”.
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