Pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do
Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelou que livros e
automóveis foram os produtos usados mais comprados nos últimos 12 meses.
De acordo com os dados, nove entre dez consumidores pesquisados indicou
preferência pela economia com a compra de produtos usados em sites ou aplicativos especializados.
O ranking dos objetos usados mais comercializados foi
encabeçado por livros (54%), seguido por automóveis e motos (43%),
eletrônicos e móveis (38%), telefones celulares e eletrodomésticos
(36%). Os entrevistados também apontaram que eletrônicos (40%),
automóveis (39%) e móveis e eletrodomésticos (36%) foram os objetos mais
colocados à venda no período.
O estudo apontou que a maioria dos entrevistados acredita que a
compra de um objeto usado satisfaz suas necessidades. Entre os itens
mais aprovados estão os livros, com 76% de aprovação; seguido pelos
automóveis, com 60%; itens esportivos, como bicicletas (59%); e
instrumentos musicais (50%).
Por outro lado, utensílios para cozinha ou itens de cama, mesa e
banho têm reprovação de 81% dos entrevistados, que acreditam ser mais
vantajoso comprar um produto novo. O mesmo ocorre com os aparelhos
celulares com 66% de reprovação; eletrodomésticos, como geladeira, fogão
e TV, também com 66%; e roupas e acessórios (65%).
Para a maioria dos entrevistados, a compra e venda de utensílios
usados é uma oportunidade de economizar e poupar: do total de
entrevistados, 65% deles calcularam suas economias desde que aderiram à
prática, sendo 41% no caso de compra e 24% no caso de venda. Entre
esses, 92% acreditam que a economia foi significativa para o bolso.
A pesquisa ouviu 824 consumidores acima de 18 anos, de todas as
classes sociais, em capitais do país. As perguntas admitiam respostas
múltiplas, motivo pelo qual a soma de percentuais ultrapassa 110%.
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