O Sistema Prisional do Rio Grande do Norte tem acompanhado os casos
ocorridos em João Pessoa (PB) e em Piraquara (PR) onde criminosos
explodiram presídios para resgatar presos. Embora não haja indícios de
que fatos semelhantes venham a ocorrer nas unidades potiguares, o
Estado garante está preparado.
“Estamos tranquilos, mas mexemos com segurança penitenciária e, por
isso, ficamos submetidos a ações dessa natureza”, declarou o titular da
Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc), Luís Mauro
Albuquerque Araújo. De acordo com ele, os agentes estão preparados para
um ataque do tipo: “se vier a acontecer haverá nossa resistência”.
Perguntado sobre se é possível conter uma ação que se origina de fora
para dentro dos presídios, o secretário garantiu: “nosso sistema está
se atualizando para repelir qualquer tipo de ataque, inclusive para
ninguém entrar, como aconteceu nesses dois casos”.
A presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do RN (Sindasp),
Vilma Batista da Silva, fez relato semelhante ao secretário. “Estamos
no controle, mas em alerta”, afirmou. A agente penitenciária destacou os
investimentos em inteligência que têm sido feitos.
Vilma da Silva analisou os casos na Paraíba e no Paraná como
demonstrativos de que “o crime está mais munido do que o Estado”. “Se
utilizaram de armamentos potentes”, destacou.
Embora digam que o setor de inteligência não viu indícios de ameaça
ao sistema prisional do RN, o secretário e a representante dos agentes
afirmaram que medidas preventivas estão sendo tomadas. “Só não posso
revelar, evidentemente, por questões de segurança”, finalizou o titular
da Sejuc.
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