Ampliar o acesso e o financiamento ao ensino superior está entre os
desafios a serem enfrentados pelo próximo presidente da República.
Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), lei em vigor desde 2014, a
taxa bruta de matrículas no ensino superior, ou seja, o número total de
estudantes matriculados, independentemente da idade, dividido pela
população de 18 a 24 anos, deve chegar a 50% até 2024 - atualmente é
34,6%.
Nas universidades públicas, o problema está na falta de recursos. De
acordo com os reitores das instituições federais, o orçamento não
acompanhou o aumento no número de matrículas e a expansão dos campi ocorridos nos últimos anos.
Para 2018, por exemplo, os recursos previstos para investimentos nas
universidades federais diminuíram para quase um quarto do valor
destinado para a mesma finalidade em 2013 – de R$ 3,3 bilhões para R$
786 milhões. O montante total, entretanto, aumentou, com destaque para
pagamento de pessoal.
“O processo de crescimento das universidades federais ainda não está
consolidado. Temos cursos novos, novos alunos, novos programas de
pós-graduação. A universidade está em processo de crescimento ainda e
com orçamento decrescente”, disse o presidente da Associação Nacional
dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes),
Reinaldo Centoducatte, reitor da Universidade Federal do Espírito Santo
(Ufes).
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