Pesquisa mundial inédita, divulgada ontem (6) no 25º Congresso
Brasileiro de Reumatologia, no Rio de Janeiro, evidencia os impactos
causados na vida pessoal de pacientes com artrite reumatoide (AR).
A sondagem online foi feita com mais de 9.800 pessoas e dividida em
duas etapas, captando respostas de pacientes maiores de 18 anos e de
profissionais da saúde sobre questões do impacto da AR nas áreas de
trabalho, relacionamentos, atividades e aspirações.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a artrite reumatoide acomete adultos, atingindo uma em cada 100 pessoas.
A primeira fase da pesquisa, feita em 2017, ocorreu em países da Europa e no Canadá, obtendo mais de seis mil respostas.
A segunda etapa abrangeu, entre janeiro e junho de 2018, sete países:
Brasil, Colômbia, Argentina, México, Arábia Saudita, Coreia do Sul e
Taiwan. No Brasil, participaram 1.916 pacientes e 385 profissionais de
saúde. O congresso se estenderá até o próximo sábado (8).
A médica
reumatologista Rina Dalva Neubarth Giorgi, membro da Comissão de Artrite
Reumatoide da Sociedade Brasileira de Reumatologia, revelou que a
maioria dos entrevistados no Brasil foi do sexo feminino “porque a AR é
uma doença mais predominante na mulher.
Em torno de três mulheres para cada um homem são atingidas pela
doença”. A maior parte das mulheres que participaram da pesquisa tinha
entre 5 a 15 anos da doença. “Ou seja, já com a doença impactando de
alguma maneira o seu dia a dia”, disse.
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