domingo, novembro 18, 2018

Financiamento de energias renováveis no RN pode chegar a R$ 4,1 bilhões.

Em menos de uma década, o volume de recursos disponibilizados pelo Banco do Nordeste através do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) às empresas de geração de energia eólica e fotovoltaica instaladas no Rio Grande do Norte bateu R$ 2,67 bilhões. Até o fim deste ano, porém, caso todos os contratos em processo de análise sejam aprovados, esse valor poderá crescer 55% e chegar à monta de R$ 4,1 bilhões. O Rio Grande do Norte lidera, em nível nacional, a produção e a capacidade de geração de energia eólica e desponta como um potencial produtor de energia a partir da matriz solar.

“Considerando a expectativa de aumento nos níveis de consumo de energia ao longo das próximas décadas, é de grande relevância se adotar ações concretas desde já no sentido de ampliarmos a matriz energética nacional. Além de contribuir com o meio ambiente, essa iniciativa proporcionará mais segurança ao desenvolvimento do País”, destaca o superintendente do Banco do Nordeste no Rio Grande do Norte, Fabrizzio Feitosa. A expectativa da Superintendência do banco, em Natal, é de fechar contratos, ainda este ano, que somam R$ 1,47 bilhão na rubrica energias renováveis do FNE no estado.

De acordo com dados do banco, no primeiro ciclo de financiamentos, de cinco anos, foram aplicados R$ 1,18 bilhão em parques eólicos no estado. Os empreendimentos foram instalados nos municípios de Guamaré, Areia Branca e João Câmara. O crescimento das empresas de energia éolica no estado merece destaque quando avaliado o valor de financiamentos de novos parques entre janeiro e setembro deste ano: exatamente o mesmo desembolsado no quinquênio referente ao primeiro ciclo de desembolsos para tais indústrias. Este ano, nos primeiros nove meses, foram financiados R$ 88 milhões para uma usina fotovoltaica em Assu e pouco mais de R$ 1 bilhão empregado em parques eólicos e ao menos uma linha de transmissão.

Em relação à geração fotovoltaica, os primeiros investimentos via Banco do Nordeste remontam ao ano de 2014. Porém, a partir de 2016, com a criação do FNE Sol, é que a instituição bancária passou a dispor de estatísticas consolidadas.

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