O ministro da Educação, Rossieli Soares, reafirmou hoje (11) a
segurança e a qualidade das provas do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem). Segundo Rossieli, a elaboração das questões segue um ritual
composto de várias etapas previstas no portal do Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
“O processo segue todos os ritos de segurança e aquilo que é
necessário para que tenhamos uma prova com qualidade”, disse o ministro,
ao ser questionado sobre críticas ao exame feitas pelo presidente
eleito e estudantes.
Na semana passada, o presidente eleito Jair Bolsonaro criticou temas tratados na primeira prova do Enem
– linguagens, redação e ciência humanas. Ele se referiu a uma questão
que abordou expressões ligadas ao universo homossexual. Bolsonaro disse
que o Enem deve abordar "conhecimentos úteis" à sociedade.
Rossieli afirmou que o Ministério da Educação e o Inep estão
trabalhando para cumprir o calendário. “Não comentaremos as questões em
si. Cabe ao presidente eleito fazer a gestão do Brasil a partir de 1º de
janeiro, e isso inclui políticas públicas, processo e tudo mais. Caberá
ao presidente, a partir de janeiro, fazer as discussões”, disse.
As questões do Enem fazem parte do Banco Nacional de Itens, à
disposição do Inep para a elaboração das provas. Os colaboradores são
selecionados em editais públicos e podem ser pessoas físicas ou
jurídicas. As questões são testadas, e a prova é balizada por matrizes
de competências e habilidades das áreas do conhecimento cobradas no Enem
– linguagens, ciência humanas, ciências da natureza e matemática.
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