Atividades físicas, sociais e de lazer praticadas por idosos e
pacientes com doença de Alzheimer podem ajudar a preservar funções
cognitivas e a retardar a perda da memória, mostra novo estudo
desenvolvido na Universidade de São Paulo (USP) e na Faculdade de
Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Os estímulos promovem
mudanças morfológicas e funcionais no cérebro, que protegem o órgão de
lesões que causam as perdas cognitivas.
A descoberta foi feita por meio de um experimento com camudongos
transgênicos, os quais foram alterados geneticamente para ter uma super
expressão das placas senis no cérebro. Essas placas são uma das
características da doença de Alzheimer. Os animais foram separados em
três grupos: os transgênicos que receberiam estímulos, os transgênicos
que não receberiam e os animais-controle que não têm a doença.
O estudo foi publicado na revista Frontiers in Aging Neuroscience e
recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.
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