O Ministério Público Federal (MPF) arquivou o inquérito que apurava
as causas do acidente aéreo que matou o ex-governador de Pernambuco e
então candidato à Presidência Eduardo Campos. O jatinho caiu numa área
residencial de Santos (SP), em agosto de 2014. Mais seis pessoas
morreram na tragédia: o piloto, o copiloto e quatro integrantes da
equipe de campanha.
Segundo o MPF, não foi possível definir as razões do acidente devido à
falta ou ao não funcionamento de alguns equipamentos na cabine de
comando do avião. O gravador de vozes, que poderia ter registrado os
diálogos do piloto e copiloto, não estava funcionando. De acordo com os
procuradores, o equipamento é obrigatório para aeronaves do tipo, mas o
dispositivo tinha feito o último registro em janeiro de 2013, mais de um
ano antes da queda. Campos voava em um Cessna 560XL, jato executivo
bimotor com capacidade para oito passageiros.
A falta de conclusões do inquérito afasta ainda a possibilidade de
qualquer responsabilização criminal. Os afetados podem, no entanto, usar
os elementos do inquérito em pedidos de indenização na esfera cível.
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