A camisinha feminina é o método contraceptivo mais completo para as
mulheres:impede uma gravidez indesejada e também infecções sexualmente
transmissíveis (ISTs). No entanto, nos últimos seis anos, o número de
preservativos femininos distribuídos pelo Ministério da Saúde não chegou
a 2% do de masculinos.
Especialistas apontam o acesso ao produto como o
principal problema para a popularização de seu uso. Após dois anos sem
adquirir novos preservativos femininos, o Ministério da Saúde informou
que foram comprados, em dezembro, 35 milhões de camisinhas femininas,
das quais 3 milhões começarão a ser distribuídas este mês.
Para a antropóloga Sonia Corrêa, uma das autoras do livro “Preservativo
feminino: das políticas globais à realidade brasileira”, a medida não é
suficiente.
— Compras gigantescas só beneficiam os fabricantes. Se as mulheres não
forem motivadas a conhecer e a usar o produto, não adianta.
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