A Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do
Distrito Federal divulgou relatório (com data de 1º de março)
confirmando o caso de meningite em um estudante de uma escola particular
em Vicente Pires, bairro próximo a Taguatinga – a segunda principal
região administrativa do DF. O órgão, no entanto, descartou medidas de
imunização de pessoas que tiveram contato com o paciente.
Segundo o relatório, o caso registrado foi viral, não bacteriano.
Além disso, o paciente contraiu uma variedade branda de meningite, o que
dispensa a necessidade de medicamentos e vacinas para quem teve contato
com a vítima sete dias antes de os sintomas se manifestarem.
A secretaria informou que “até o presente momento” não há “indícios
clínicos” que sugiram “necessidade de medidas de controle” e “não há
recomendação de medidas quimioprofiláticas, como o uso de medicamentos”.
O relatório responde consulta da diretora pedagógica da escola, que
informou sobre o diagnóstico do aluno que está internado e pediu à
Secretaria de Saúde do DF esclarecimentos sobre medidas e cuidados para a
meningite.
O documento, no entanto, assinala que “a meningite é considerada uma
doença endêmica, por isso, espera-se a ocorrência de casos durante todo o
ano”. O documento recomenda medidas como lavar e higienizar mãos e
utensílios domésticos com frequência, manter os ambientes bem ventilados
e evitar aglomerações e ambientes fechados.
Conforme o documento da Secretaria de Saúde do DF, o calendário de
imunização estabelecido pelo Ministério da Saúde prevê diferentes
vacinas – como a Pentavalente, a BCG, a Pneumocócica 10 valente, a
Meningocócica C conjugada e Tríplice viral – que protegem contra
diversos tipos de meningite.
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