O MDMA, conhecido também apenas como "MD" é um "hit" no Carnaval.
Conhecido como "a droga do amor", ele é um composto químico em formato
cristalizado, componente da fórmula do ectasy. Sua ação estimulante
aumenta a temperatura corporal e a sensibilidade ao toque, sintomas que
podem aumentar na muvuca dos blocos, principalmente os que arrastam
grandes aglomerações. O uso combinado ao álcool, mais comum em épocas de
celebrações, é um tiro no escuro para usuários e médicos: não se sabe a
composição exata da droga, o que complica atendimento em
prontos-socorros.
A psicóloga Silvia Brasiliano, Coordenadora do Programa Mulher
Dependente Química da Universidade de São Paulo (USP), explica por que o
uso do MDMA combinado ao álcool pode ser arriscado.
— O mais perigoso é sempre o uso em excesso. E, claro, a combinação com
outras drogas. O MDMA tem um problema central que é comum a todas as
drogas sintéticas: você não tem a menor ideia do que está ingerindo —
diz a psicóloga. — O MDMA que se consome nas baladas é, em tese, uma
combinação de alucinógeno e anfetamina, mas não se sabe em quais
proporções. O alucinógeno não gera dependência, mas a anfetamina tem,
sim, poder de causar.
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