O pastor Silas
Malafaia
criticou a postagem do deputado federal Eduardo
Bolsonaro
(PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, sobre a liberação do ex-presidente Luiz Inácio
Lula
da Silva para que acompanhasse o velório do neto, na manhã do
último sábado. Por meio do Twitter, Malafaia, que na campanha
presidencial do ano passado caminhou ao lado da família Bolsonaro, pediu
"compaixão" para o parlamentar.
"O filho do presidente Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, perdeu uma ótima
oportunidade de ficar de boca fechada na questão que envolve o funeral
do neto de Lula. O sábio Salomão já dizia que até o tolo quando se cala,
se passa por sábio. A FALTA COMPAIXÃO!", postou Malafaia na rede
social.
O pastor ainda publicou uma mensagem para Lula: "MEUS SENTIMENTOS. Sou
avô e entendo a dor de Lula. Deus console o coração dessa família. Só
insensíveis para falarem asneira em uma hora dessa. Sou 100% contra
Lula, mas nesse momento de dor profunda, não cabe conjecturas políticas.
Essa é uma hora de compaixão, não de cobranças."
As postagens de Malafaia foram publicadas no sábado e as críticas de Eduardo, na sexta.
Lula deixou Curitiba na manhã de sábado para acompanhar o velório do
neto Arthur, de 7 anos, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. A
criança morreu em função de uma meningite meningocócica. O
ex-presidente, que retornou à tarde para o Paraná, cumpre pena de 12
anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
O artigo 120 do Código de Execução Penal diz que uma das possibilidades em que condenados em regime fechado possam obter permissão para sair da prisão é a morte ou doença grave de "cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão". Só no primeiro semestre de 2016, 88.564 presos foram autorizados a deixar a cadeia para acompanhar enterros ou tratamento médico de familiares, de acordo com informações do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen).
O artigo 120 do Código de Execução Penal diz que uma das possibilidades em que condenados em regime fechado possam obter permissão para sair da prisão é a morte ou doença grave de "cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão". Só no primeiro semestre de 2016, 88.564 presos foram autorizados a deixar a cadeia para acompanhar enterros ou tratamento médico de familiares, de acordo com informações do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen).
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