Surgiu uma nova categoria de smartphones que muda os rumos da tecnologia: o celular dobrável.
Híbrido de celular com tablet, ele proporciona ao usuário tanto a
experiência de carregar um aparelho pequeno, que cabe em uma mão e é de
fácil manuseio, quanto poder transformá-lo em uma tela grande com até 8
polegadas, em que é possível abrir vários aplicativos ao mesmo tempo. No
domingo 24, a chinesa Huawei, segunda companhia que mais fabrica
celulares do mundo, apresentou seu modelo Mate X, na Mobile World Congress (MWC), em Barcelona,
o maior congresso mundial de telefonia móvel. Além de dobrar, o
aparelho já vem com 5G, uma conexão tão rápida que, segundo a empresa,
conseguiria fazer o download de um vídeo de 1 GB em apenas três
segundos. A previsão é que chegará ao mercado internacional apenas no
final de 2019, e o preço estimado é tão impressionante quanto o próprio
aparelho: US$ 2.600, cerca de R$ 9.700.
A chinesa veio na cola da Samsung, que
ocupa o primeiro lugar como maior fabricante de smartphones do mundo.
Uma semana antes, em São Francisco, a sul-coreana também apresentou seu
primeiro modelo dobrável, o Samsung Galaxy Fold. Igualmente preparado
para o 5G, o modelo possui diferenças em relação ao chinês, como a
maneira que dobra sua tela. O Galaxy Fold se fecha “para dentro”, como
um livro, e tem duas telas, uma para o formato menor e outra para quando
está aberto. A rival tem apenas uma tela, que dobra “para fora” e fica
menor porque se divide ao meio. O valor da Samsung é mais convidativo
que o do concorrente, US$ 2 mil (cerca de R$ 7.500), uma diferença que
se reflete no aparelho.
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