A Advocacia-Geral da União (AGU) manifestou-se hoje (22) contra um
pedido da Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) que
pleiteava o arquivamento do inquérito conduzido pelo Supremo Tribunal
Federal (STF) para apurar ofensas e ameaças contra a Corte, seus
ministros e familiares.
A investigação foi aberta por uma portaria publicada pelo presidente
do STF, ministro Dias Toffoli, que nomeou o ministro Alexandre de Moraes
como relator. A iniciativa não previu nenhuma participação da
Procuradoria-Geral da República (PGR) no caso, como costuma ocorrer em
todos os processos abertos no Supremo, causando polêmica.
Trata-se do mesmo inquérito em que Moraes, determinou, na semana passada, a retirada do ar de uma reportagem publicada no site O Antagonista e na página da revista Crusoé sobre o presidente do STF, Dias Toffoli. Após críticas, incluindo de colegas de Supremo, o relator voltou atrás e liberou a publicação.
Trata-se do mesmo inquérito em que Moraes, determinou, na semana passada, a retirada do ar de uma reportagem publicada no site O Antagonista e na página da revista Crusoé sobre o presidente do STF, Dias Toffoli. Após críticas, incluindo de colegas de Supremo, o relator voltou atrás e liberou a publicação.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, chegou a arquivar o
inquérito, argumentando que o STF é um órgão julgador, e, por isso, não
poderia figurar também como acusador no inquérito, pois esse seria um
papel exclusivo do Ministério Público. Em resposta, porém, Moraes
recusou o arquivamento.
Na manifestação enviada ao Supremo, o advogado-geral da União, André
Mendonça, discordou da PGR. Para ele, “não se sustenta a alegação de que
esse Supremo Tribunal Federal estaria fazendo as vezes de
Estado-acusador, quando, em verdade, apenas lhe competiria o papel de
Estado-julgador”.
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