Ao colocar o cartão em uma maquininha, o consumidor vai se deparar
com mais uma maneira de pagar as compras no crédito: o crediário. A
modalidade, anunciada na última semana pela associação de empresas do
setor, vai permitir o alongamento de prazos de pagamento, que poderão
chegar a 36 meses, e deve facilitar a vida dos lojistas.
No entanto, especialistas e associações de consumidores recomendam
cautela no uso do produto e afirmam que ele pode gerar
superendividamento se mal utilizado. Após optar pelo crediário, três
simulações de financiamento vão aparecer na tela da maquininha.
Na sequência, serão apresentadas ao consumidor todas as informações
da compra, como os juros cobrados e o valor total da transação. As taxas
vão variar de 0,99% a 3,99% ao mês, de acordo com o número de parcelas e
o perfil de crédito do consumidor.
Os limites devem ser os mesmos do cartão de quem faz a compra. O
valor devido no crediário é subtraído do limite e vai sendo liberado
conforme as prestações vão sendo pagas.
A novidade do produto é que o ônus da operação deixa de ficar com o
lojista. Quando uma transação é realizada no crédito à vista ou no
“parcelado sem juros”, o dono do estabelecimento recebe o valor em um
prazo a partir de 30 dias. Caso queira antecipar o recebimento, paga
taxa de desconto. Com a nova modalidade, o risco da operação passa a ser
do banco emissor do cartão. O lojista recebe em até cinco dias úteis.
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