Criado há oito anos, o Programa Estadual de Cirurgia Bariátrica do
Rio de Janeiro chega à marca de 2,6 mil pacientes operados. O objetivo
é, ao final deste ano, ter feito 3 mil cirurgias, uma média de quase uma
intervenção por dia.
As intervenções cirúrgicas são feitas no Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, zona norte da capital fluminense.
De acordo com o chefe da equipe, Cid Pitombo, o hospital é o único do
país a fazer cirurgia por videolaparoscopia. "É minimamente invasiva e
proporciona recuperação mais rápida do paciente."
Pitombo comanda uma equipe de 25 pessoas, entre cirurgiões,
anestesistas, clínicos, psicólogos, enfermeiros e nutricionistas. De
acordo com ele, a obesidade mórbida é uma doença muito séria, em
especial, para o doente de baixa renda.
"A gente atendeu mais de 4 mil doentes no ambulatório, operamos mais
de 2,6 mil pacientes em pouco mais de oito anos. É um volume de
cirurgias, para o SUS [Sistema Único de Saúde], absurdo", disse o
especialista, revelando que, muitas vezes, a equipe tem de ir à casa
dos doentes que não conseguem mais se locomover em função do peso
elevado.
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