Estudo da organização não governamental (ONG) Avaaz identificou mais
de 500 contas do Facebook usadas para disseminar notícias falsas. A rede
de contas de extrema-direita publicava discursos de ódio e pretendia
“espalhar mensagens de supremacia branca”, segundo a edição online do jornal britânico The Guardian.
Apesar dos esforços constantes do Facebook, a rede social tem sido
invadida por publicações de desinformação e redes de contas falsas que
pretendem tornar virais as chamadas fake news.
Nos últimos três meses, a ONG descobriu páginas suspeitas na rede social
na França, Alemanha, Itália, no Reino Unido, na Polónia e Espanha.
A rede social eliminou contas que tinham cerca de 6 milhões de seguidores e em que proliferavam notícias falsas e discursos de ódio.
A rede social eliminou contas que tinham cerca de 6 milhões de seguidores e em que proliferavam notícias falsas e discursos de ódio.
A maioria foi descoberta por publicar e partilhar, por meio de perfis
falsos, conteúdo desinformativo e de incitamento ao ódio. A Avaaz está
investigando ainda, no entanto, centenas de outras contas, com mais de
26 milhões de seguidores, que podem ser expostos a conteúdos suspeitos.
Essas redes eram muito mais populares do que as páginas oficiais dos
grupos populistas de extrema-direita e anti-União Europeia (UE) naqueles
países, de acordo com o The Guardian.
“As páginas têm altos níveis de interação. Não importa quantos seguidores tem, se não houver interações”, disse Christoph Schott, diretor de campanha do grupo Avaaz. "Eles têm mais de 500 milhões de visualizações apenas nas páginas apagadas, o que é mais do que o número de eleitores na UE", acrescentou.
“As páginas têm altos níveis de interação. Não importa quantos seguidores tem, se não houver interações”, disse Christoph Schott, diretor de campanha do grupo Avaaz. "Eles têm mais de 500 milhões de visualizações apenas nas páginas apagadas, o que é mais do que o número de eleitores na UE", acrescentou.
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