Uma relação iniciada no início dos anos 1950 já não é mais a mesma
quase 70 anos depois. Após explorar os campos de petróleo em terra
descobertos no Rio Grande do Norte a partir da década de 1970 quase à
exaustão, a Petrobras iniciou um processo de cortes que reduziu
investimento, produção de petróleo e gás e mão de obra efetiva e
terceirizada no Rio Grande do Norte.
Somente de 2012 a 2018, a queda nos investimentos da companhia no
Estado caíram R$ 931,7 milhões (63,03%). No mesmo período, a empresa
cortou 6,9 mil postos de trabalho de funcionários efetivos e
terceirizados que atuavam, principalmente, nos campos do Oeste potiguar.
De olho no pré-sal, cuja produção é maior e consequentemente mais
rentável, a Petrobras colocou polos de produção maduros no RN à venda.
Os dados acima foram repassados com exclusividade à TRIBUNA DO NORTE
pelo Sindicato dos Petroleiros e Petroleiras do Rio Grande do Norte
(Sindipetro/RN). Eles foram extraídos, via Lei de Acesso à Informação,
do Sistema Eletrônico de Serviço de Informação ao Cidadão (e-SIC).
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