Organizações não governamentais (ONGs) realizam hoje (23), em várias
cidades brasileiras, atos em defesa da Amazônia. Segundo o Greenpeace,
uma das organizações que promovem os protestos, também estão previstas
mobilizações para o fim de semana.
Na capital federal, o protesto reuniu ativistas, estudantes e
ambientalistas. O ato começou em frente ao Ministério do Meio Ambiente,
onde houve projeção de frases com pedido de socorro à floresta e imagens
de incêndios e queimadas.
Durante a manifestação, a principal via da Esplanada dos Ministérios
teve cinco de suas seis faixas bloqueadas. Para diminuir o impacto no
trânsito da capital federal, servidores públicos foram dispensados do
trabalho por volta das 16h.
O protesto contra as queimadas na Floresta Amazônica começou por
volta das 18h no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na
Avenida Paulista. Por volta das 19h, as oito faixas de rolamento da
avenida estavam tomadas pelos manifestantes.
Parte das pessoas presentes usava máscaras cirúrgicas em referência à
poluição causada pelas queimadas. Nos cartazes que carregavam, havia o
pedido de socorro pela floresta: “SOS Amazônia”, “Salvem o Futuro”, e
“Pray for Amazônia” [Ore pela Amazônia], eram alguns dos dizeres nas
faixas.
No fim da tarde de hoje, o presidente Jair Bolsonaro assinou decreto que autoriza
o emprego das Forças Armadas para ajudar no combate aos incêndios na
Floresta Amazônica. O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) vale
para áreas de fronteira, terras indígenas, em unidades federais de
conservação ambiental e outras áreas da Amazônia Legal.
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