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Rio Grande do Norte já contabiliza mais de 800 mortes em decorrência da
infecção provocada pelo novo coronavírus. São 814 óbitos, segundo a
atualização da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), durante
coletiva de imprensa nesta quarta-feira (24). Pela primeira vez, desde o
início da pandemia, a coletiva contou com a participação da governadora
Fátima Bezerra (PT).
Ela destacou a forma como tem enfrentado a crise sanitária. "Temos
dificuldade de recursos humanos e insumos. Quero reafirmar com o povo do
RN nosso esforço e transparência para sair dessa crise. Os recursos que
recebemos são utilizados para a instalação e realocação de leitos,
contratação de pessoal e aquisição de medicamentos", disse.
A governadora também deu esclarecimentos sobre a prorrogação da
abertura das atividades econômicas do estado, prevista anteriormente
para esta quarta (24), mas que foi adiada para o dia 1º de julho.
"Seguimos a orientação do Comitê Científico e dos Minsitérios
Públicos do Estado. Estamos chegando ao pico da doença e precisamos
conter a propagação do vírus. Estados que retomaram a atividade
econômica tiveram que recuar, inclusive, com medidas mais drásticas",
afirmou.
Fátima disse ainda que se preocupa com a situação econômica do Rio
Grande do Norte, mas que é necessário priorizar a vida. Ela explicou que
o cumprimento do novo prazo para retomada depende da evolução da crise
sanitária.
"Entendo a pressão por parte do setor empresarial, a fim de reabrir o
comércio. Também me preocupo com o emprego das pessoas. Mas temos que
analisar bem essa dicotomia vida-economia. Sem vida, não há economia. A
retomada vai depender da evolução da pandemia", frisou.
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