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Associação de Funcionários do Banco Mundial enviou uma carta nesta
quarta-feira (24), ao Comitê de Ética da instituição pedindo uma
investigação sobre o ex-ministro da educação do Brasil, Abraham
Weintraub. O grupo que representa os funcionários do organismo
internacional quer que a nomeação do brasileiro para assumir uma
diretoria executiva do banco fique suspensa até a conclusão desta
investigação. O motivo do pedido são falas preconceituosas do ministro
sobre a China e minorias, além do posicionamento a respeito da prisão de
ministros do Supremo Tribunal Federal.
"O Banco Mundial acaba de assumir uma posição moral clara para
eliminar o racismo em nossa instituição. Isso significa um compromisso
de todos os funcionários e membros do Conselho de expor o racismo onde
quer que o vejamos. Confiamos que o Comitê de Ética compartilhe dessa
visão e faremos tudo ao alcance para aplicá-lá", afirma a associação de
funcionários. O e-mail com o pedido de investigação foi direcionado ao
Comitê de Ética do banco e encaminhado a todos os funcionários da
instituição nesta quarta-feira.
Weintraub foi indicado pelo Ministério da Economia para assumir a
diretoria executiva que representa o Brasil e mais oito países no banco.
Sua confirmação depende de uma eleição interna do grupo, mas é
considerada meramente protocolar, já que o País tem mais de 50% do poder
de voto e por isso pode emplacar o nome que desejar para a função. Não
houve até o momento oposição formal por parte dos outros países que
formam o consórcio junto com o Brasil, que são Colômbia, Filipinas,
Equador, República Dominicana, Trinidad e Tobago e Suriname.
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