“Foi quando um navegante português, Gaspar de Lemos, coloca uma série de marcos no litoral do Brasil. O que sobreviveu foi o de Touros. O povo chegou até a fazer chá com a pedra, porque achava que ficava bom de dor de barriga e dor de corno”, disse.
A imponente coluna de mármore de 1,20m de altura se mantem em pé. Apesar das fraturas e remendos, ainda dá pra ver as gravuras em relevo da Cruz da Ordem de Cristo e o escudo português. O marco colonial tinha a finalidade de atestar a metrópole como descobridora e detentora daquela terra, que mais tarde se chamaria Brasil.
O marco é o monumento colonial mais antigo do Brasil e atualmente está no museu Câmara Cascudo em Natal.
A história do RN começa a partir do povoamento do território brasileiro, com as invasões de povos estrangeiros.
“O povo acha que o primeiro povo europeu que chegou aqui foram os portugueses. Que nada, os franceses já estavam aqui roubando pau-brasil e namorando com as índias”, disse o professor Henrique Lucena.
Até a hoje o RN tem a prevalência da linguagem dos povos indígenas no dia a dia, como as palavras Mipibu, Cunhaú, Caicós e potiguar.
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