"Lamento a fala dita hoje pelo incompetente e negacionista presidente Bolsonaro. Em uma fala covarde hoje durante a tarde, ele atacou quem não está mais aqui conosco, não dando o direito de resposta ao meu pai. Além disso, cumprimos com todos os protocolos no estádio do Maracanã, utilizando a máscara e sentando apenas nas cadeiras permitidas", afirmou ele ao jornal Folha de S. Paulo.
"Uma tristeza as agressões vazias do presidente contra meu pai. Não é certo atacar quem não está mais aqui para se defender. Meu pai sempre foi um homem sério e fez questão de me levar ao Maracanã no fim da sua vida para curtirmos seus últimos momentos juntos. Isso é amor! Bolsonaro nunca entenderá esse sentimento", completou.
Bolsonaro atacou o ex-prefeito na última segunda na porta do Palácio do Planalto. “O outro, que morreu, fecha São Paulo e vai assistir a Palmeiras e Santos no Maracanã”, disse a apoiadores, referindo-se ao episódio em que Covas levou o filho à final da Libertadores.
"Depois
de 24 sessões de radioterapia meus médicos me recomendaram 10 dias de
licença para recuperar as energias. Isso foi até a última quinta
(28/01). Resolvi tirar mais 3 dias de licença não remunerada para
aproveitar uns dias com meu filho. Fomos ver a final da libertadores da
América no Maracanã, um sonho nosso", defendeu-se o então prefeito na
época.
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