Thaís Khalil, responsável pelo caso Telexfree: ações individuais ficarão para segundo momento
Divulgadores que entraram com a ação
contra a Telexfree para receberem primeiro podem ficar para o fim da
fila, e só serem ressarcidos após o rateio pedido na ação coletiva
movida pelo Ministério Público do Acre (MP-AC). Se sobrar algum.
“Eu determinei a indisponibilidade [ de
bens da Telexfree ] para garantir a ação coletiva [ movida pelo MP-AC ].
Então, esses valores estariam como que à disposição da ação coletiva.
Se houver um remanescente, podemos disponibilizar [para as ações
individuais ]”, diz, em entrevista ao iG, Thaís Khalil, juíza da 2ª Vara
Cível de Rio Branco que há 100 dias determinou o bloqueio das
atividades e contas da Telexfree.
O congelamento foi pedido pelo MP-AC,
que acusa a empresa de ser uma pirâmide financeira em que as taxas de
adesão pagas por quem entra por último são usadas para remunerar quem
entrou primeiro. A negócio tem por volta de 1 milhão de associados no
Brasil. Os advogados negam irregularidades.
Na ação coletiva, os promotores pedem a
extinção da Telexfre e o uso do dinheiro da empresa – estima-se que
cerca de R$ 600 milhões tenham sido localizados – para ressarcir os
divulgadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário