Modelo catarinense Luciane Hoepers, 33 anos
A Bíblia conta que, no início dos
tempos, Eva fez Adão comer a fruta proibida. E o senso comum diz que,
desde então, o homem não parou mais de se encrencar por causa das
mulheres. A dona encrenca da vez é a modelo catarinense Luciane Hoepers,
33 anos. Presa na quinta-feira passada, pela operação Miqueias, da
Polícia Federal, ela tinha seus meios para convencer políticos e
gestores de dinheiro público a participar do esquema de fraude que
desviou R$ 50 milhões de fundos de pensão de servidores de prefeituras e
governos estaduais.
Luciane foi indiciada por formação de
quadrilha e lavagem de dinheiro. A modelo foi solta, na madrugada de
ontem, depois de passar cinco dias presa. Mas engana-se quem pensa que a
voluptuosa moça da foto usava apenas sua cruzada de pernas para
convencer os gestores. Hoje, até para ser ‘periguete’, é preciso ser
qualificada. E Luciane é. Apesar de ter passado boa parte da vida
acumulando cargos de subcelebridade, ela é inteligente e entende de
investimentos.
A parte do currículo capaz de matar de
inveja uma mulher-fruta inclui bicos como assistente de palco da Rede
TV, Mulher Bombeiro, Casa Bonita, participações no Zorra Total e
Faustão, ensaios para revistas masculinas e o título de musa do time de
futebol catarinense Avaí. Numa entrevista para o portal Terra, antes de
a operação da PF ser deflagrada, “Lu” diz que ser bonita ajuda, “porque
abre portas”, e revela que seu sonho de consumo é um apartamento em
Miami.
Nada que qualquer panicat não possa
dizer. Mas em março, em entrevista à revista Mensch, Luciane revela sua
outra face. Descrita como alguém que “trabalha no mercado financeiro com
fundos de investimentos, cheia de atitude e segura de si”, ela diz
encarar empresários, banqueiros e políticos com a mesma segurança de
quem encara uma sessão de fotos.
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