A avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff subiu seis
pontos percentuais e atingiu 37%, segundo pesquisa do Ibope encomendada
pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta
sexta-feira (27). No final de julho, quando havia sido realizada a
última pesquisa do Ibope a pedido da CNI, o percentual dos que
consideraram o governo "ótimo" ou "bom" havia sido de 31%.
A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O Ibope ouviu 2002 eleitores em 142 municípios do país entre os dias 14 e 17 deste mês.
A alta de seis pontos percentuais registrada pela presidente na
pesquisa de setembro em relação à realizada em julho não foi suficiente
para a retomada dos índices de aprovação anteriores à manifestações que
tomaram as ruas do país em junho e julho.
A presidente tinha 63% de aprovação no mês de março, passou para 55% em
junho e caiu para 31% em julho, numa edição especial da pesquisa para
avaliar o impacto das manifestações.
O percentual de eleitores que considerou o governo Dilma como "ruim" ou
"péssimo" registrou redução de nove pontos percentuais - de 31% para
22%. Entre os demais, 39% avaliaram como regular - em julho haviam sido
37% -e 1% não soube responder.
A aprovação pessoal da presidente subiu nove pontos percentuais em
relação ao levantamento de julho - passou de 45% para 54% em setembro.
Com isso, a maneira de Dilma governar voltou a contar com mais da metade
dos ouvidos pelo Ibope. O índice dos que desaprovam caiu de 49% em
julho para 40% na pesquisa atual.
O percentual de eleitores que confiam na presidente Dilma também voltou a superar os 50%. Subiu de 45% para 52%.
Entre os ouvidos, 44%¨consideraram o governo de Dilma igual ao do
antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. Outros 42% avaliaram como pior do
que o governo Lula. Dos entrevistados, 13% consideraram melhor e 2% não
responderam.
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