O advogado do técnico em TI Guilherme Longo, padrasto do menino Joaquim Ponte Marques,
entrou na tarde desta quinta-feira (21) com um pedido de habeas corpus
no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Antônio Carlos de Oliveira
enviou um representante a São Paulo para protocolar o pedido. Guilherme
Longo e Natália Ponte, mãe de Joaquim, estão presos temporariamente,
desde que o corpo do garoto foi encontrado no Rio Pardo, em Barretos, no
dia 10 de novembro.
O padrasto de Joaquim é considerado pela polícia o principal suspeito
do desaparecimento e da morte da criança. O casal já prestou vários
depoimentos à polícia e alega inocência.
Para o advogado de defesa, Guilherme Longo pode responder e colaborar
com as investigações em liberdade. “Meu cliente não precisa estar preso
para a investigação continuar”, diz Oliveira. Ainda segundo ele, até
então não existem provas materiais consistentes que incriminem o
padrasto. Na última segunda-feira (18), a juíza Isabel Cristina dos
Santos, da 2ª Vara do Júri e de Execuções Criminais de Ribeirão Preto (SP) negou o pedido da revogação da prisão temporária de Longo.
O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, que chefia as
investigações, disse na segunda-feira que já possui provas para indiciar
o padrasto do garoto por homicídio doloso, mas que ainda prcisa reunir
mais provas. “Acredito que, com as provas que a gente tem, já é possível
indiciar o Guilherme. Ainda falta colher mais provas. Os laudos são
fundamentais para que a gente tenha total noção do que aconteceu
[naquela madrugada]”, afirmou Castro.
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