Os setores de saúde e de educação são os que mais empregam
mulheres, com 73,8% e 64,5%, respectivamente. Os dados são do estudo
Estatísticas de Empreendedorismo 2011, resultado de uma parceria entre o
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e o Instituto
Empreender Endeavor Brasil, divulgado nesta segunda-feira (18).
Já os setores que menos contrataram mulheres no período foram agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura que, somados, contabilizaram 15,8%; indústrias extrativas (11,3%) e construção (7,6%).
O levantamento mostra também que os salários dos trabalhadores tiveram reajuste de 16,6%, em 2011, e que as empresas de construção e comércio foram as que mais cresceram no mesmo período.
Já os setores que menos contrataram mulheres no período foram agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura que, somados, contabilizaram 15,8%; indústrias extrativas (11,3%) e construção (7,6%).
O levantamento mostra também que os salários dos trabalhadores tiveram reajuste de 16,6%, em 2011, e que as empresas de construção e comércio foram as que mais cresceram no mesmo período.
De acordo com o estudo, durante o ano de 2011, o setor de
educação também foi o que mais concentrou funcionários com nível
superior completo (51,2%).
Outro setor de atividade que se destacou por combinar maior igualdade de sexo e altos níveis de escolaridade é o de atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (31,6% e 21,1%, respectivamente).
Outro setor de atividade que se destacou por combinar maior igualdade de sexo e altos níveis de escolaridade é o de atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (31,6% e 21,1%, respectivamente).
A qualificação de empregados é maior em empresas que não são
consideradas de alto crescimento –aquelas que contrataram pelo menos 20%
mais pessoas. Entre todas as empresas ativas, 11% dos empregados
possuem ensino superior completo, enquanto nas empresas de alto
crescimento este número é de 9,9%.
De acordo com Cristiano Santos, coordenador da pesquisa, isso se deve à
necessidade que as empresas em crescimento tem de preencher as vagas
rapidamente para continuar crescendo.
"De maneira geral, existe uma demanda maior por pessoas qualificadas,
mas as empresas de alto crescimento ainda não refletem isso. Portanto, o
crescimento dessas empresas não pode ser ligado à qualificação de seu
pessoal. Essa é uma característica de economia em amadurecimento",
declara.
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