segunda-feira, novembro 18, 2013

Educação e saúde têm mais mulheres e profissionais com faculdade, diz IBGE.

Os setores de saúde e de educação são os que mais empregam mulheres, com 73,8% e 64,5%, respectivamente. Os dados são do estudo Estatísticas de Empreendedorismo 2011, resultado de uma parceria entre o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)  e o Instituto Empreender Endeavor Brasil, divulgado nesta segunda-feira (18).

Já os setores que menos contrataram mulheres no período foram agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura que, somados, contabilizaram 15,8%; indústrias extrativas (11,3%) e construção (7,6%).

O levantamento mostra também que os salários dos trabalhadores tiveram reajuste de 16,6%, em 2011, e que as empresas de construção e comércio foram as que mais cresceram no mesmo período.

De acordo com o estudo, durante o ano de 2011, o setor de educação também foi o que mais concentrou funcionários com nível superior completo (51,2%).

Outro setor de atividade que se destacou por combinar maior igualdade de sexo e altos níveis de escolaridade é o de atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (31,6% e 21,1%, respectivamente).
 
A qualificação de empregados é maior em empresas que não são consideradas de alto crescimento –aquelas que contrataram pelo menos 20% mais pessoas. Entre todas as empresas ativas, 11% dos empregados possuem ensino superior completo, enquanto nas empresas de alto crescimento este número é de 9,9%. 
 
De acordo com Cristiano Santos, coordenador da pesquisa, isso se deve à necessidade que as empresas em crescimento tem de preencher as vagas rapidamente para continuar crescendo.
 
"De maneira geral, existe uma demanda maior por pessoas qualificadas, mas as empresas de alto crescimento ainda não refletem isso. Portanto, o crescimento dessas empresas não pode ser ligado à qualificação de seu pessoal. Essa é uma característica de economia em amadurecimento", declara.

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