sexta-feira, março 28, 2014

Incentivo de R$ 420 milhões fez Corinthians desistir da briga das estruturas.

O imbróglio sobre quem vai pagar pelas estruturas temporárias exigidas pela Fifa no estádio de abertura da Copa do Mundo parece ter chegado ao fim. Em entrevista ao programa Bola da Vez, que vai ao ar na próxima terça-feira pela ESPN, o ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez afirmou que vai arcar com o custo, como o combinado, que deve chegar a quase R$ 60 milhões.

Além de estar em cima da hora e precisar resolver rápido o assunto, um motivo especial fez com que o clube paulista abrisse mão dessa discussão e se comprometesse de vez a bancar todos os equipamentos complementares do Mundial: o incentivo da Prefeitura de São Paulo de cerca de R$ 420 milhões em impostos, por meio dos CIDs (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento).

Esses títulos concedidos viram dinheiro quando vendidos - normalmente, com deságio de, no mínimo, 10% - a empresas para abatimento de impostos, como o IPTU, por exemplo. Conforme o combinado inicial, os CIDs só terão valor após a construção do estádio (com a emissão de um certificado de conclusão da obra) e a realização da abertura da Copa do Mundo. Se uma dessas situações não acontecer, o Corinthians não poderá contar com esse recurso.

"O Corinthians vai pagar. Eu entendo que a Fifa veio aqui ou foi chamada aqui e perguntou se queríamos a Copa do Mundo. A gente disse 'queremos. As regras são essas. Não adianta chorar depois. Eu já falei para Jérome Valcke que é o Corinthians que vai pagar, ele está sabendo", afirmou o dirigente.

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