O imbróglio sobre quem vai pagar pelas estruturas temporárias
exigidas pela Fifa no estádio de abertura da Copa do Mundo parece ter
chegado ao fim. Em entrevista ao programa Bola da Vez, que vai ao ar na
próxima terça-feira pela ESPN, o ex-presidente do Corinthians Andrés
Sanchez afirmou que vai arcar com o custo, como o combinado, que deve
chegar a quase R$ 60 milhões.
Além de estar em cima da hora e
precisar resolver rápido o assunto, um motivo especial fez com que o
clube paulista abrisse mão dessa discussão e se comprometesse de vez a
bancar todos os equipamentos complementares do Mundial: o incentivo da
Prefeitura de São Paulo de cerca de R$ 420 milhões em impostos, por meio
dos CIDs (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento).
Esses títulos concedidos viram dinheiro quando vendidos -
normalmente, com deságio de, no mínimo, 10% - a empresas para abatimento
de impostos, como o IPTU, por exemplo. Conforme o combinado inicial, os
CIDs só terão valor após a construção do estádio (com a emissão de um
certificado de conclusão da obra) e a realização da abertura da Copa do
Mundo. Se uma dessas situações não acontecer, o Corinthians não poderá
contar com esse recurso.
"O
Corinthians vai pagar. Eu entendo que a Fifa veio aqui ou foi chamada
aqui e perguntou se queríamos a Copa do Mundo. A gente disse 'queremos.
As regras são essas. Não adianta chorar depois. Eu já falei para Jérome
Valcke que é o Corinthians que vai pagar, ele está sabendo", afirmou o
dirigente.
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