A coluna de hoje não é sobre beleza, mas como o IMC (Índice de Massa
Corporal) dos professores afetam o aprendizado dos alunos. Você deve
estar pensando que saiu uma nova pesquisa que diz: “quanto mais gordo é o
professor, menos o aluno vai aprender”. Mas não, essa pesquisa não
existe. O que nós e nossos filhos aprendemos na escola nada tem a ver
com a forma física de nossos professores. Ao menos não deveria ter.
Porém, para o Estado de São Paulo o peso dos profissionais da Educação
conta muito mais do que o conhecimento e títulos que eles possuem.
Isso
mesmo, professores altamente gabaritados, com pós-graduação, mestrado,
doutorado e que poderiam ministrar aulas em grandes universidades estão
sendo impedidos de tomarem posse de seus cargos. Embora tenham dom, amor
ao ensino e aos jovens e queirem repassar conhecimento a alunos de
escolas públicas, no caso em questão escolas estaduais, estão sendo
proibidos de darem aulas.
Isso porque quando passam pela perícia
médica, mesmo apresentando exames de saúde acusando índices
absolutamente normais, eles possuem um IMC elevado. O que isso quer
dizer? Que eles são considerados obesos mórbidos e, por isso, os médicos
peritos não os consideram aptos a lecionar, ou seja, é como se fossem
pessoas doentes e incapazes de exercerem suas atividades.
O
argumento é que o Estado possui normas e elas precisam ser seguidas.
Além disso, avaliam não apenas a capacidade laboral momentânea, mas
fazem um prognóstico da vida funcional de uma carreira que vai durar em
torno de 30 anos. A leitura que eu faço disso é a seguinte: se você é
gordo e saudável, sinto muito, mas não pode prestar concurso público.
Isso porque amanhã você vai estar muito doente e nós não vamos bancar
mais nenhum gordo doente. Emagreça, porque magros nunca adoecem. Via bol.
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