Um grupo de especialistas em direitos
humanos das Nações Unidas e outros/as especialistas internacionais fazem
um chamado para acabar com a discriminação e a violência contra as
crianças e jovens lésbicas, gays, bissexuais, trans e intersex. Em todo o
mundo, crianças e jovens lésbicas, gays, bissexuais, trans (LGBT) e
intersex, ou aqueles/as que são considerados/as como tal, enfrentam
estigma, discriminação e violência por causa de sua orientação sexual e
identidade de gênero, real ou percebida, ou porque seu corpo difere das
definições tradicionais de mulher ou homem.
Violência e discriminação contra
crianças e jovens LGBT e intersex ocorre nos lares, escolas e
instituições. Jovens LGBT também enfrentam muitas vezes rejeição por
suas famílias e comunidades que reprovam sua orientação sexual ou
identidade de gênero. Isso pode resultar em altos níveis de exclusão
social, pobreza e em jovens sem moradia. Meninos e meninas LGBT sofrem
assédio moral nas mãos de seus colegas, e os professores ou professoras,
o que leva à evasão escolar. Inclusive se nega a alguns o ingresso na
escola a entrada ou são expulsos e expulsas de suas escolas devido à sua
orientação sexual ou identidade de gênero, real ou percebida.
Diante disso, a Organização das Nações Unidas lançou recentemente um vídeo
onde apresenta pessoas filmadas em seus locais de trabalho e
residências, entre as quais uma bombeira, um policial, uma cineasta, uma
designer, uma assistente social, uma professora, um eletricista, um
médico e dois pais homoafetivos. O secretário-geral da ONU [Organização
das Nações Unidas], Ban Ki-moon, também faz uma aparição na cena final
do vídeo, ajudando a destacar o pedido da ONU de mais esforços conjuntos
por uma maior aceitação e igualdade para as pessoas LGBT.
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