domingo, dezembro 13, 2015

Inadimplência dos potiguares é a menor do Nordeste, aponta Banco Central.

O Banco Central divulgou o Relatório de Economia Bancária e Crédito da população brasileira referente ao ano de 2014. A inadimplência do Rio Grande do Norte, em relação à pessoa física nos bancos públicos e privado, alcançou a menor taxa em comparação aos estados nordestinos, de 3,8%.

Além disso, o estudo do BC apontou ainda que a inadimplência potiguar está decrescente, saindo de 6,1% em dezembro de 2011 para 3,8%, em 2014. A média da região Nordeste foi de 4,5%.

Já a inadimplência relativa às operações de crédito para pessoa jurídica, o Rio Grande do Norte ocupa o segundo lugar, com 2,9%, ficando atrás do estado de Alagoas, com 3,5%. A média nordestina é de 2,3%.

Porém, o comprometimento de renda dos potiguares, em 2014, ficou em quarto lugar, com 23,4%. No Brasil, o comprometimento de renda passou de 23,4%, em 2012, para 23,1%, em 2014.

Entre as unidades da Federação, o Mato Grosso é o que apresenta a menor taxa de inadimplência de pessoas físicas (2,5%). O comprometimento de renda do estado ficou em 23,5%. Em todo o país, a inadimplência das famílias atingiu 5,1%, em 2012, 4,1%, em 2013 e 3,7%, em 2014.

O BC informou ainda que há alta concentração dos empréstimos em apenas três unidades da Federação, com participação superior a 50%. O estado de São Paulo apresenta a maior participação no total de empréstimos, seguido pelo Rio de Janeiro e Minas Gerais.

No tópico especial sobre atuação de bancos estrangeiros no Brasil, o estudo do BC conclui que as taxas de juros cobradas pelos bancos estrangeiros para pessoas jurídicas (empresas) são, em média, inferiores às cobradas pelos bancos privados nacionais e públicos.

Conforme o relatório, os bancos estrangeiros parecem promover maior concorrência no mercado de crédito para pessoas jurídicas. Segundo o BC, os bancos estrangeiros buscam “nichos de mercados com menor assimetria informacional”.

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