O Banco Central divulgou o Relatório de Economia
Bancária e Crédito da população brasileira referente ao ano de 2014. A
inadimplência do Rio Grande do Norte, em relação à pessoa física nos
bancos públicos e privado, alcançou a menor taxa em comparação aos
estados nordestinos, de 3,8%.
Além disso, o estudo do BC apontou ainda que a inadimplência potiguar
está decrescente, saindo de 6,1% em dezembro de 2011 para 3,8%, em
2014. A média da região Nordeste foi de 4,5%.
Já a inadimplência relativa às operações de crédito para pessoa jurídica, o Rio Grande do Norte ocupa o segundo lugar, com 2,9%, ficando atrás do estado de Alagoas, com 3,5%. A média nordestina é de 2,3%.
Porém, o comprometimento de renda dos potiguares, em 2014, ficou em
quarto lugar, com 23,4%. No Brasil, o comprometimento de renda passou de
23,4%, em 2012, para 23,1%, em 2014.
Entre as unidades da Federação, o Mato Grosso é o que apresenta a
menor taxa de inadimplência de pessoas físicas (2,5%). O comprometimento
de renda do estado ficou em 23,5%. Em todo o país, a inadimplência das
famílias atingiu 5,1%, em 2012, 4,1%, em 2013 e 3,7%, em 2014.
O BC informou ainda que há alta concentração dos empréstimos em
apenas três unidades da Federação, com participação superior a 50%. O
estado de São Paulo apresenta a maior participação no total de
empréstimos, seguido pelo Rio de Janeiro e Minas Gerais.
No tópico especial sobre atuação de bancos estrangeiros no Brasil, o
estudo do BC conclui que as taxas de juros cobradas pelos bancos
estrangeiros para pessoas jurídicas (empresas) são, em média, inferiores
às cobradas pelos bancos privados nacionais e públicos.
Conforme o relatório, os bancos estrangeiros parecem promover maior
concorrência no mercado de crédito para pessoas jurídicas. Segundo o BC,
os bancos estrangeiros buscam “nichos de mercados com menor assimetria
informacional”.
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