quinta-feira, fevereiro 25, 2016

Próximo de se tornar patrimônio imaterial, cordel mantém tradição na cultura do RN.

Atualmente o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) trabalha nas pesquisas para registrar a literatura de cordel como Patrimônio Imaterial. O gênero literário, que é tido como uma das principais essências da cultura popular do país é difundido em grande escala no Nordeste. Em Natal, apenas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), há um acervo com mais de dois mil títulos de cordéis. Se for adicionada a quantidade de obras, o acervo sobe para quatro mil.

O acervo de cordéis da UFRN justifica o atual trabalho do Iphan para registrar esse gênero literário como Patrimônio Imaterial. Na seção de obras raras da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM), é possível encontrar obras da década de 1940. Romancistas famosos também estão presentes. O clássico Pavão Misterioso, do paraibano José Camelo de Melo, pode ser lido por qualquer pessoa que visitar a biblioteca.

De acordo com a diretora interina da BCZM, Marjorie Amaral, a atuação da universidade é fundamental para resguardar a cultura.

“Nosso papel é de preservar esse material. Aliado a isso, como uma universidade, também estamos abertos para disseminar as informações. São quatro mil volumes e dois mil títulos para serem pesquisados”, relata. Ainda de acordo com Marjorie Amaral, qualquer pessoa pode conferir os cordéis expostos na UFRN. No entanto, por ser um material sensível, há algumas limitações. Como a forma de manuseio e o processo de consulta.

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