quinta-feira, março 31, 2016

Pediatra nega atendimento a criança por mãe ser petista, e caso vira polêmica no RS.

Imagina a seguinte situação: a pediatra que atende ao seu filho te manda uma mensagem dizendo que não irá mais realizar o acompanhamento médico da criança por conta de seus posicionamentos políticos. O caso aconteceu com a vereadora suplente Ariane Leitão, ex-secretária de política para mulheres do Rio Grande do Sul e filiada ao PT (Partido dos Trabalhadores), em Porto Alegre (RS).

Em um post publicado no Facebook, Ariane Leitão relata que foi surpreendida por uma mensagem da pediatra cancelando uma consulta de rotina com seu filho, Francisco. O desabafo diz ainda que a profissional revelou estar declinando de "maneira irrevogável" de atender o bebê pelo fato da mãe dele ser "petista".

Ariane disse que se sentiu violentada com o que ocorreu. "Não diretamente, mas o meu filho foi privado de um direito, e quando as coisas envolvem seu filho é muito pior do que quando acontece contigo. O que ela fez na mensagem, citando o nome do meu filho, em caráter irrevogável, me causou tristeza e indignação".
Por conta do acontecido, a política formalizou uma denúncia contra a médica, identificada como Maria Dolores Bressan, no Cremers (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul).

O caso ganhou ainda mais repercussão após Paulo de Argollo Mendes, presidente de outra entidade da categoria, o Simers (Sindicato Médico do Rio Grande do Sul), dizer em entrevista ao jornal Diário Gaúcho, que a médica não descumpriu nenhuma regra do código de ética e que ela - a profissional - deveria até "se orgulhar" de ter sido honesta. Via bol.

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