O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) foi alvo da Operação Hymenaea, na manhã desta quinta-feira (14). Na sede do órgão, a Polícia Federal cumpriu 18 mandados apreensão.
Através de nota, o Idema ressaltou que
“está contribuindo prontamente com o processo investigativo face às
empresas listadas na operação”.
Segundo a Polícia Federal, o grupo
atuava extraindo madeira ilegalmente das reservas indígenas, “que era
esquentada por meio de documentação fraudulenta para o transporte e
retirada em áreas protegidas”.
“Um membro da quadrilha era o
responsável por emitir documentos destinados a microempresas laranjas
cadastradas como construtoras em pequenas cidades no interior do Rio
Grande do Norte, sendo que o real objetivo da manobra era desviar a
madeira para receptadores em todo o Nordeste brasileiro”, afirma a PF.
A PF afirma que o grupo fazia o corte
seletivo de madeira nobre e espécies ameaçadas de extinção para
“acobertar o crime sob a copa das árvores de menor valor monetário”.
A Operação Hymenaea combate um
grupo ligado à extração e à comercialização de grandes quantidades de
madeira ilegal proveniente da Terra Indígena Caru e da Reserva Biológica
do Gurupi.
Confira a nota do Idema na íntegra:
Em relação à Operação Hymenaea,
realizada pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 14/7, o Instituto de
Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte –
IDEMA, esclarece que atendeu ao cumprimento do mandado de busca e
apreensão da 8º Vara Federal da Instância do Maranhão, disponibilizando
18 processos de empresas suspeitas de extrair e comercializar madeira
ilegal proveniente de terras indígenas.
O IDEMA, como operador do sistema
que monitora o transporte e armazenamento de produtos e subprodutos de
vegetais de origem nativa, está contribuindo prontamente com o processo
investigativo face às empresas listadas na operação.
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