quinta-feira, julho 14, 2016

Polícia Federal cumpre 18 mandados de apreensão na sede do Idema.

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) foi alvo da Operação Hymenaea, na manhã desta quinta-feira (14). Na sede do órgão, a Polícia Federal cumpriu 18 mandados apreensão.

Através de nota, o Idema ressaltou que “está contribuindo prontamente com o processo investigativo face às empresas listadas na operação”.

Segundo a Polícia Federal, o grupo atuava extraindo madeira ilegalmente das reservas indígenas, “que era esquentada por meio de documentação fraudulenta para o transporte e retirada em áreas protegidas”.

“Um membro da quadrilha era o responsável por emitir documentos destinados a microempresas laranjas cadastradas como construtoras em pequenas cidades no interior do Rio Grande do Norte, sendo que o real objetivo da manobra era desviar a madeira para receptadores em todo o Nordeste brasileiro”, afirma a PF.

A PF afirma que o grupo fazia o corte seletivo de madeira nobre e espécies ameaçadas de extinção para “acobertar o crime sob a copa das árvores de menor valor monetário”.

A Operação Hymenaea combate um grupo ligado à extração e à comercialização de grandes quantidades de madeira ilegal proveniente da Terra Indígena Caru e da Reserva Biológica do Gurupi.

Confira a nota do Idema na íntegra:
Em relação à Operação Hymenaea, realizada pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 14/7, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – IDEMA, esclarece que atendeu ao cumprimento do mandado de busca e apreensão da 8º Vara Federal da Instância do Maranhão, disponibilizando 18 processos de empresas suspeitas de extrair e comercializar madeira ilegal proveniente de terras indígenas.

O IDEMA, como operador do sistema que monitora o transporte e armazenamento de produtos e subprodutos de vegetais de origem nativa, está contribuindo prontamente com o processo investigativo face às empresas listadas na operação.

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